Extinção:
Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram a sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original.
Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram a sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original.
Apesar de que a caça é hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infra-estruturas, como auto-estradas, que fragmentam os habitats. A diminuição do número de presas naturais do lobo, como o javali, o corço e o veado, levam os lobos a atacar animais domésticos e a entrar em conflito com as populações rurais.
Em Portugal o lobo-ibérico é classificado como espécie "em perigo", enquanto que em Espanha é classificado como "vulnerável". A população de Lobos Ibéricos tem vindo a aumentar devido aos esforços de conservação tanto em Portugal como em Espanha.

Se se preocupa com a extinção do lobo ibérico e gostaria de colaborar na sua 
conservação fazendo algo mais do que a ajuda financeira habitual, o Centro
de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), na Malveira, é o local indicado.
conservação fazendo algo mais do que a ajuda financeira habitual, o Centro
de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), na Malveira, é o local indicado.
Conservação:
      A necessidade de preservar o património natural constituído pelos animais e outras formas de vida que se encontram no estado selvagem impôs-se tanto a nível de estados como de organizações internacionais. O ser humano beneficiou dos outros organismos por várias vias, algumas das quais só nos apercebemos quando determinadas espécies ou comunidades desaparecem.
            A investigação nas áreas da conservação de espécies analisa o impacte humano na biodiversidade e desenvolve estratégias para a preservar. A criação das áreas protegidas permite, em parte, preservar a riqueza dos territórios e das espécies. Quando o meio natural deixa de existir, a reintrodução da espécie torna-se impossível. Qualquer que seja o interesse em salvaguarda as espécies ameaçadas, a sua sobrevivência depende em primeiro lugar da vontade, determinação e coragem das populações. As organizações internacionais contam com um grande número de colaboradores, o que mostra a sensibilidade das pessoas em relação a este assunto. 

Uma espécie ameaçada é uma espécie cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção. Muitos países têm legislação que protege estas espécies, proibindo a caça e protegendo seus habitats, mas essa legislação tem-se demonstrado insuficiente para evitar que um número crescente de espécies deixe de existir, sem que se tenha notícia deste facto.
O estado de conservação de uma espécie é um indicador da probabilidade de que esta espécie ameaçada continue a existir. Os factores usados nesta classificação incluem a amplitude de distribuição da espécie, o nível de ameaça a que está sujeita, a variação do tamanho da população, e outros.
A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, remoção das crias das tocas, armadilhas e envenenamento - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o homem e os animais domésticos. A escassez de presas naturais, provocada pela destruição do habitat, leva a que os lobos, por vezes, ataquem os animais domésticos.




 


